Petit Princesse

««Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habita-lo»»

21 July 2006

palavras Dele, que faço minhas

«Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas.

Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente. E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas. São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas. Assim as ideias, as imagens, trémulas de expressão, passam por mim em cortejos sonoros de sedas esbatidas, onde um luar de ideia bruxuleia, malhado e confuso. »
Fernando pessoa

19 July 2006

Quando já nada é intacto

«Quando já nada é intacto
quando tudo na vida vem em pedaço
se por dentro me rebenta um mar
quando a cidade alucina
num luar de néon e de neblina
e me esqueço de sonhar

Quando há qualquer coisa que nos sufoca
e os dias são iguais a outros dia
se por dentro o tempo é tão voraz

Quando de repente num segundo
qualquer coisa me vira do avesso
e desfaz cada certeza do meu mundo

Quando o sopro de uma jura
Faz balançar os dias
Quando os sonhos contaminam
Os medos e os cansaços
quando ainda me desarma
a tua companhia
e tudo o que a vida faz
Em mim

Quando o dia recomeça
e a noite ainda te prende nos seus braços
e por dentro te rebenta um mar

Quando a cidade te esconde
e o silêncio é o fundo das palavras
Que te esqueces de gritar» Mafalda Veiga

18 July 2006


Temos de ser realistas!

hehe :P Obrigado Portugal..

Porque a vitoria de sermos assim ninguém nos tira!!!

13 July 2006

I won't tell your secrets.. your secrets are safe with me

«Oh,please give me you
tell me the things you use to do
oh,please give me smiles
don't be so shy,don't be so blue
oh,please give me your hands
and don't do that things to me
oh,please give me your shame
i'm free...
i can't resist your innocence
it's so confusing it makes no sense
you look at me,then you don't
it makes me shiver, it burns my skin
my eyes shine as you pass me by
i act like a freak and don't know why
my head is spinning, my heart could come out
oh,stop it please...

even i don't understand what i'm here for
even i don't comprehend, i need more
even i just don't know why i cry these tears
even i, even i...don't dare to ask why

oh,please give me stories
give me things i wanna do
oh,please give me glories
and things i wanna thing they're true
oh,please just give me your eyes
and give me no more lies
just say that you're mine...
say it...
but has it seems a sign came from high
suddenly you went out...out of sight
but has i was thinking i was on my own
you came again and i lost my control... »

10 July 2006

Uma coragem especial...

Quando tou contigo tenho uma coragem especial...
coragem para tar contigo...
coragem para querer tar contigo...
coragem para confiar em ti acima de tudo...
coragem para olhar para ti de uma maneira especial...
coragem para enfrentar tudo por ti...
coragem para te escolher a ti...
coragem para estar sempre ao teu lado, embora tu não o saibas...
coragem para pensar em ti quando estás longe...
coragem para gostar de ti...
coragem para acreditar...
sim... uma coragem especial...

Cheguei a uma conclusão assustadora: para gostar é preciso ter coragem!
devia apenas ser preciso gostar para gostar...
«Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes,
que teus olhos não me têm deixado ver
Agora eu vou viver
Eu quero sair de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento
pela pele um pensamento me fará
Uma louca tempestade
Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer de ti
Eu quero partir de manhã
Eu quero seguir a estrela
Eu quero sentir o vento
pela pele um pensamento me fará
Uma louca tempestade
Eu quero uma lua plena
Eu quero sentir a noite
Eu quero olhar as luzes,
que teus olhos não me têm deixado ver
Agora eu vou viver
Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Eu quero ser uma tarde gris
Quero que a chuva corra sobre o rio
O rio que por ruas corre em mim
As águas que me querem levar tão longe
Tão longe que me façam esquecer de ti» Ana Carolina
ou.. tão longe para perto de ti :o/

04 July 2006


* Ma petit Princesse *
Onde é k vocês guardaram os sentimentos?
kero saber para poder guardar os meus também...


Fico assim..

fico assim completamnete desiludida com tudo
com todos...
Não percebo nada!
Porquê? porque é k as pessoas só dão carinho, amor e atenção a alguém quando se xateam com ela, quando erram com ela, quando as coisas não estão bem!!!
porque é k não se pode dar carinho quando nos apetece, quando nos fazem sorrir, porque alguma coisa boa aconteceu!!!
Isto tá tudo ao contrário... já ninguém demonstra os sentimentos, já ninguém é sincero, já ninguém abraça alguém porque lhe apeteceu! porquê??????????????
porque é ser lamechas?? é sinal de fraqueza??? mas será k toda a gente enlouqueceu????
Fraco é kem tem medo de gostar, kem tem medo de se apaixonar, kem tem medo de confiar, kem tem medo de mostrar akilo k sente..
fracas são todas as pessoas mentirosas, porque tem medo de encarar a verdade! fracos são akeles k se escondem atrás de uma máscara.. Fracos fracos cobardes......
Tou farta disto, não kero ser assim... kero expontanêadade, loucura, amor, sentimentos a flor da pele, abraços e muitos muitos beijos, kero viver cada momento sem tar a pensar no k os outros vão pensar...

Às vezes apetece-me voar para dentro dos meus sonhos e eskecer tudo...
porque cada desilusão tira um pedaço da minha alma, e esse vazio é cada vez maior... e quando deixamos de acreditar no principe encantado a vida fica mais triste!

03 July 2006


"Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.
Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la.
Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber.
Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e é mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática.
O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banançides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?O amor é uma coisa, a vida é outra.
O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos.
Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo.
O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra.
A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina.
O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente.
O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser.
O amor é uma coisa, a vida é outra.
A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz.
Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra.
A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso in Expresso
Decidi criar outro blog, para criar outro tipo de palavras talvez...
um espaço diferente do Chocolate words..
bem vamos ver no k dá....
As palavras nunca xegam para exprimir tudos os sentimentos e sensações, todas as experiências k trazemos connosco, mas eu gosto d tentar!!
;) ***